Do tripé normalmente exposto nos eventos temáticos de missões (“contribuir, orar e ir”), em geral só se desenvolve mais efetivamente o primeiro, e ainda assim em patamares muito abaixo do que as igrejas poderiam fazer. Um levantamento feito Missão Horizontes apontou que o investimento médio per capita do crente brasileiro em missões durante um ano inteiro é menor do que o preço de uma latinha de Coca-Cola – algo em torno de irrisórios R$ 2,50. Para o missionário e pastor batista Ricardo Magalhães, que atua em Portugal a serviço da Missão Cristã Europeia ao lado da mulher e também obreira Priscila, a escassez de investimento no setor missionário está mais atrelada à falta de visão do que de recursos. “De maneira geral, a Igreja brasileira não tem problemas com finanças, porque ela sabe se mexer para gerar fundos quando quer e para o que quer. E isso, quando se sabe que não há falta de pessoas querendo ir aos campos: inúmeros missionários só aguardam recursos para ir”, completa. Assim, o aspecto da oração, sem a visibilidade e sem o apelo de outros ministérios da igreja, fica naturalmente reduzido a pequenos grupos.
De olho na mobilização da igreja para orar, uma das ações das diversas organizações missionárias é publicar sempre em seus boletins os motivos de intercessão nos campos, pelos missionários e pelos desafios a serem superados. A JMM já utiliza até mesmo mensagens de SMS para pessoas cadastradas, que recebem torpedos com pedidos urgentes de intercessão. Já o terceiro passo, o de ir, é o maior desafio. Seja para pequenas viagens missionárias ou para partir definitivamente rumo ao campo, entre o desejo, o chamado, a preparação e a missão há de fato uma longa trajetória geralmente não concluída. Não são poucos os casos de vocações que se esfriam até mesmo dentro dos seminários, ou de leigos envolvidos com a obra serem sufocados com o ativismo religioso. É gente bem intencionada que acaba direcionando seu tempo, recursos e esforços mais para dentro do que para fora da igreja.
“As comunidades evangélicas têm caído em um dos dois extremos: ou elas se fecham a um diálogo com a sociedade ou se abrem excessivamente para uma vontade popular, abraçando um discurso econômico de prosperidade”, sustenta o missionário Alesson Góis, da Igreja Congregacional, que coordena o ministério independente Vidas em Restauração (VER). “O mundo não precisa de um cristianismo pregado, mas vivido. Todo cristão que não é um missionário é um impostor, pois é muito egoísta receber toda a graça e amor de Deus e não compartilhá-los com o próximo”. Envolvendo cerca de 60 jovens de diversas denominações, entre batistas, presbiterianos, congregacionais e membros de igrejas diversas como a Assembleia de Deus e a Sara Nossa Terra, o ministério se encontra todos os sábados no Parque Treze de Maio, no centro do Recife. Os jovens se reúnem como uma roda de conversa, mas sem se caracterizar como uma liturgia ou como uma extensão da igreja institucional. “Muita gente se surpreende pelo fato de sermos cristãos e conversarmos com eles sem forçar a barra para que se convertam”. Rafael Dantas, Revista Cristianismo hoje.
De olho na mobilização da igreja para orar, uma das ações das diversas organizações missionárias é publicar sempre em seus boletins os motivos de intercessão nos campos, pelos missionários e pelos desafios a serem superados. A JMM já utiliza até mesmo mensagens de SMS para pessoas cadastradas, que recebem torpedos com pedidos urgentes de intercessão. Já o terceiro passo, o de ir, é o maior desafio. Seja para pequenas viagens missionárias ou para partir definitivamente rumo ao campo, entre o desejo, o chamado, a preparação e a missão há de fato uma longa trajetória geralmente não concluída. Não são poucos os casos de vocações que se esfriam até mesmo dentro dos seminários, ou de leigos envolvidos com a obra serem sufocados com o ativismo religioso. É gente bem intencionada que acaba direcionando seu tempo, recursos e esforços mais para dentro do que para fora da igreja.
“As comunidades evangélicas têm caído em um dos dois extremos: ou elas se fecham a um diálogo com a sociedade ou se abrem excessivamente para uma vontade popular, abraçando um discurso econômico de prosperidade”, sustenta o missionário Alesson Góis, da Igreja Congregacional, que coordena o ministério independente Vidas em Restauração (VER). “O mundo não precisa de um cristianismo pregado, mas vivido. Todo cristão que não é um missionário é um impostor, pois é muito egoísta receber toda a graça e amor de Deus e não compartilhá-los com o próximo”. Envolvendo cerca de 60 jovens de diversas denominações, entre batistas, presbiterianos, congregacionais e membros de igrejas diversas como a Assembleia de Deus e a Sara Nossa Terra, o ministério se encontra todos os sábados no Parque Treze de Maio, no centro do Recife. Os jovens se reúnem como uma roda de conversa, mas sem se caracterizar como uma liturgia ou como uma extensão da igreja institucional. “Muita gente se surpreende pelo fato de sermos cristãos e conversarmos com eles sem forçar a barra para que se convertam”. Rafael Dantas, Revista Cristianismo hoje.