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O desafio da evangelização


É comum se ouvir que os desafios à evangelização mundial são: a contra-ofensiva satânica, as culturas fechadas ao evangelho, a perseguição da Igreja, os escassos recursos
econômicos e financeiros da Igreja, dentre outros. Entretanto, Jesus afirmou que as portas do inferno não prevaleceriam contra sua igreja em marcha (Mateus 16.18). Sendo assim, o
maior desafio da evangelização é a mobilização dos evangelistas. O maior desafio da evangelização é a sensibilização dos cristãos para as necessidades daqueles que vivem sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo (Efésios 2.11-12). O maior desafio à evangelização mundial não está na seara, mas em encontrar trabalhadores para a seara. Jesus manifesta este grande desafio de três maneiras. Vejamos:

1. A motivação da evangelização é a compaixão (Mateus 9.36)
Somente aqueles que têm seus corações movidos pela compaixão se mobilizam na direção
de atender necessidades. A parábola do bom samaritano (Lucas 10.29-37) revela um dado
importantíssimo. Tanto o sacerdote quanto o levita viram o homem à beira do caminho, mas
somente o samaritano “chegou perto” e se colocou na situação onde seu coração pôde ser
movido pela compaixão. O desafio não é a multidão. O desafio é a ausência de gente
compadecida da multidão. Missões não é fruto de informação. Missões é fruto de compaixão.

2. O público alvo da evangelização são as pessoas aflitas e desamparadas (9.36)
Jesus enxergava as multidões repletas de pessoas aflitas e desamparadas, cansadas e
abatidas. A razão para isso é que eram “ovelhas sem pastor”. Afirmar que o desafio está na
multidão é o mesmo que afirmar que o sedento está recusando um copo de água. O desafio
não está na multidão. A multidão está clamando por respostas, gritando por socorro,
suplicando por justiça, paz e alegria, que somente o evangelho do reino de Deus, no poder
do Espírito Santo, pode satisfazer (Romanos 14.17). O desafio não está na multidão. O
desafio está em capacitar a igreja para oferecer respostas às perguntas da multidão.

3. O desafio da evangelização é a escassez de trabalhadores na seara (9.37)
Jesus adverte que os campos estão prontos para a colheita, mas os trabalhadores são
poucos. As multidões estão sem pastores, ou porque de fato não há pastores no meio das
multidões (são poucos os trabalhadores para a seara) ou porque os pastores, que estão no
meio das multidões, estão pastoreando a si mesmos. O desafio não está na multidão. O
desafio é encontrar operários para a colheita, pastores para a multidão. O desafio está em
fazer, os que têm a água da vida para oferecer, transcenderem o pastoreio de si mesmos,
abandonando, assim, suas zonas de conforto para que possam pastorear as multidões.

CONCLUSÃO
Uma igreja que vive sob a promessa da vitória contra as portas do inferno, tem em seu
próprio comodismo o maior adversário ao avanço missionário-evangelístico.

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