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COMO PREPARAR UM SERMÃO

DESCOBRIR O PENSAMENTO CENTRAL

O pensamento central é a mensagem, ou seja, é o Tema. Sempre procurar definir o tema no sentido positivo. Será que existe Deus ? é um tema indesejado pois suscitam mais dúvida do que fé. Como ser curado ? é um tema sugestivo pois fortifica a fé. Em alguns casos o pregador fala o título (Tema) da pregação outras vezes não é necessário porém no esboço é aconselhável colocar. 

O orador deve ser um homem de Deus e que possui a mensagem de Deus e esta deve ter com fonte as Sagradas Escrituras. O Título pode ser: Imperativo Quando sugere uma ordem. (Ide Marcos 16:15) Interrogativo Quando sugere uma pergunta. (Que farei de Jesus? Mt.27:22) Enfático Quando é reduzido. ( Amor, Fé )

A mensagem pode Ter várias origens :
Através da leitura da Bíblia.
A Bíblia contém argumentos, respostas, exemplos, e ensinamentos para todos os
seres humanos.
Cristo usou a Palavra de Deus (Bíblia) para combater a Satanás. A Palavra de
Deus é a primeira fonte do pregador. Como fonte de inspiração para nossos
sermões devemos observar os recursos internos e os externos.
As literaturas religiosas e não religiosas.
Todas as literaturas podem ser fontes de inspiração para o pregador desde que
esteja sob a orientação do Espírito Santo.
As fontes podem ser: jornais, revistas etc. Os livros religiosos são boas fontes
de inspiração pois constitui também na Palavra de Deus.
Em uma observação.
É uma rica fonte de inspiração, desde que o pregador esteja atento, pois Deus
pode transmitir uma mensagem de várias maneiras.
Mateus 6:28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os
lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; o pregador deve observar
: Rios, pedras , árvores, animais, etc.
Através da oração;
Na letra de um hino;
Em obras literárias (religiosa ou não).

2.      PREPARAR A INTRODUÇÃO
É o início da pregação.
O ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes,
despertando-lhes o interesse para o restante da mensagem.
Pode até começar com uma ilustração, um relato interessante, porém sempre ligado
ao tema do sermão.
Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja
resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta
interessante, a atenção do povo esta garantida até o final do sermão.
A introdução produz a primeira impressão aos ouvintes e esta deve ser boa.
Não é aconselhável ultrapassar os cinco minutos.
Nunca (em hipótese alguma) dizer que não está preparado ou foi surpreendido.

3.      ESCOLHA DO TEXTO
É imprescindível a escolha de um texto que se relacione com o tema do sermão
porém adequado. Vejamos o tipo de textos que devemos evitar:
Textos longos Cansam os ouvintes. (Salmo 119)
Textos obscuros Causam polêmicas no auditório. (I Cor. 11:10 Véu)
Textos difíceis Os ouvintes não entendem. ( Ef. 1:3 Predestinação )
Textos duvidosos "E Deus não ouve pecadores" ( João 9:31 )
Texto é importante porque ?
- O texto chama a atenção dos ouvintes.
- O texto desperta o interesse em conhecer a Palavra de Deus.
- O texto ajuda na exposição do sermão.
- O texto facilita ao ouvinte entender o assunto exposto.
Devemos escolher o texto em toda a Bíblia e não somente no Novo Testamento.

4.      ESCOLHER O MÉTODO APROPRIADO
De posse do pensamento central e o texto escolhido, deve-se determinar o método
a ser utilizado. Existem muitos textos e temas que permitem a escolha de
qualquer um dos métodos, porém há temas que não permitem.

CLASSIFICAÇÃO DO SERMÃO
O sermão é classificado por duas formas, a saber : pelo assunto ou pelo método,
podendo ser discursivo ou expositivo.

  1. Pelo assunto

- Doutrinário. É aquele que expõe uma doutrina. (Ensinamento)
- Histórico. É aquele que narra uma história.
- Ocasional. É aquele destinado a ocasiões especiais.
- Apologético. Tem a finalidade de fazer apologia. (defender)
- Ético. É quando exalta a conduta e a vida moral e ética.
- Narrativo Quando narra um fato, um milagre.
2. Pelo método

-          Topical ou Temático.
 É aquele onde a divisão faz-se pelo tema. Todas as divisões devem derivar do
tema. A melhor forma é fazer perguntas ao tema escolhido, tais como: Por que? Como?
Quando? O Que? Onde?

-          Textual.
São aqueles onde a sua divisão encontra-se no próprio texto. É um método muito
bom, pois oferece aos ouvintes a oportunidade de acompanhar, passo a passo a
exposição do sermão.

 -          Expositivo.
 Quando os textos são longos. Este pode expor uma história ou uma doutrina. (
Parábola, Milagre, Peregrinação, Pecado)
Em certo sentido todo sermão é expositivo, mas aqui indica a extensão do texto.

DIVISÃO DO SERMÃO
 O Sermão deve possuir divisões, que permitem um bom aproveitamento do assunto
que vai ser apresentado:

  1. Introdução
  2. Tem por finalidade chamar a atenção dos ouvintes para o assunto que vai ser apresentado e também para o pregador. Tem que ser apropriado e deve estar relacionado com o tema, mas cuidado para não antecipar o sermão. Neste momento o pregador vai se familiarizar com o auditório, cuidado especial teve ser tomado quanto ao entusiasmo, pois o povo pode ainda estar frio. Deve ser breve, é muito importante pois é a primeira impressão produzida nos
ouvintes. Pode conter : o anúncio do tema, texto a ser lido.

  1. Texto

É trecho lido pelo orador, podendo ser um capítulo, uma história, uma frase ou
até mesmo uma palavra.
Quando o texto é bem escolhido o pregador desperta nos ouvintes o desejo de
conhecer mais a Palavra de Deus. Não devemos escolher textos proferidos por
homens ímpios ou por Satanás. Escolha textos que tragam estímulo, lição etc.
Evite textos que provoquem repugnância, gracejos ou que descrevem cenas da vida
sexual.

  1. O corpo
 É a parte mais linda porque aqui se revela a Mensagem como Deus que dar.
É o mesmo que desenvolvimento do sermão. O corpo é a seqüência das divisões do sermão e pode ter de 2 a 5 divisões (quanto mais divisões mais complexo ficará o sermão) e ainda conter subdivisões.
Deve chamar à consciência dos ouvinte para colocar em prática os argumentos
expostos.
O pregador deve saber colocar em ordem as divisões ou seja os pontos que vão ser
incluídos na mensagem; geralmente, convém ordenar os pontos a fim de que
aumentem em força até terminar com o mais forte.
Esta é uma regra geral que pode ser aplicada a todos os pontos de ensinamento.
  
  1. Conclusão
  2. A conclusão é o fechamento do sermão e deve ser bem feita, um sermão com encerramento abrupto é desaconselhável. A conclusão deve ser breve e objetiva. É um resumo do sermão, uma recapitulação  reafirmação dos argumentos apresentados. Durante a conclusão pode efetuar um convite de acordo com a mensagem transmitida.
 ILUSTRAÇÃO

A ilustração ajuda na exposição tornando claro e evidente as verdades da Palavra
de Deus.
A ilustração atrai a atenção, quebrando assim a monotonia, e faz com que a
mensagem seja gravada nos corações com mais facilidade.
As ilustrações também ajuda na ornamentação do sermão tornando-o mais atraente,
porém o pregador deve ter o cuidado de não ficar o tempo todo contando
"histórias".
Vamos comparar dois pregadores que estarão explicando o que é Ter fé.
Primeiro Pregador.
Ter fé é uma atitude da mente, da vontade, das emoções, em que todo o ser
humano, conscientemente e inconscientemente, resolve comportar-se de acordo com
certas verdades, percebidas primeiramente pela mente, depois sentidas...
Segundo Pregador.
Um homem está se afogando. Ele grita desesperadamente e de repente vê a bóia que
alguém lhe jogou. Com toda a força a agarra. Imediatamente se apóia nela. Está
salvo! Isso é Ter fé.
Existem basicamente dois tipos de ilustrações.
Comparação da verdade que se deseja ilustrar com outra coisa ou situação bem
conhecida, que seja semelhante, ex. "Eu sou o pão da vida ".
Caso concreto da idéia geral que se quer ilustrar, ex. "Paciência de Jó".

APLICAÇÃO

É a arte de persuadir e induzir os ouvintes a entender e colocar em prática em sua vida. Pode ser feita ao final de cada divisão ou de acordo com a oportunidade.

Deve ser dirigida a todos, com muito entusiasmo apelando à consciência e aos
sentimentos dos ouvintes 

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