Assim como Jesus, enviado pelo Pai e ungido pelo Espírito, encarnou-se na sociedade e cultura de seu tempo, também a Igreja deve se encarnar na sociedade e cultura de seu próprio tempo. A cultura de nosso tempo é a forma de vida chamada de “pós-modernidade”. Como a cultura no tempo de Jesus, ela oferece oportunidades e desafios para a missão da Igreja. Seguindo o exemplo de Jesus, a Igreja deve se encarnar de forma crítica na pós-modernidade. As duas características básicas da encarnação missionária são: (a) o discernimento do Espírito (Cl 1,9-11), a fim de podermos distinguir entre o pecado e a justiça, o certo e o errado, o bem e o mal, a verdade e o erro em nossa cultura e sociedade; e (b) a compaixão (Mc 6,34), para podermos anunciar o Evangelho da salvação às pessoas que estão escravizados pelos poderes do pecado e da morte, e que caminham cegas, como ovelhas perdidas, sem pastor.
Muitos dos problemas na relação entre pais e filhos se devem à falhas na comunicação. Em muitos momentos os pais não compreendem e se preocupam com algumas atitudes dos filhos. Nesta situação, o diálogo é um caminho fundamental para que exista maior participação e integração com os filhos. Existem porem várias formas de diálogo e os pais devem estar atentos a isso. Muitas vezes inclusive o silêncio é uma forma de expressão que deve ser respeitada e compreendida, e em outros momentos longos papos que revelem idéias e emoções podem fluir naturalmente. Comunicar implica em saber ouvir, perceber e compreender as varias maneiras de expressão de uma pessoa, que revelam suas emoções, idéias, vontades etc. assim como tentar ser percebido e compreendido em nossa forma de expressão. As crianças pequenas por exemplo, tem seu universo particular de comunicação.Não poderíamos esperar que uma criança de cinco anos conversasse transmitindo organização e maturidade de pensamentos ...