Por Douglas Spurlock |
![]() POR QUE DISCIPULAR? Fazemos discípulos porque é mandamento de Jesus. O último mandamento de Jesus dado em Mateus 28.19 e 20 é, na realidade, um mandamento sobre o discipulado. Quase todos sabem repetir este versículo de cor; no entanto, quero dar aqui uma tradução mais literal do grego para enfatizar o seu significado para nós. Jesus disse: "Indo, portanto, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado". Há um só mandamento: "fazei discípulos". Os verbos ,indo, batizando e ensinando indicam como fazer discípulos. Cristo nos deu o alvo de fazer discípulos e, ao mesmo tempo, explicou o método que deve ser usado. Sua estratégia é nos fazer ir, batizar e ensinar. INDO Cristo diz que devemos ir ao encontro do discípulo; que não devemos ser pessoas passivas e ficar esperando que os discípulos venham a nós. Pelo contrário, devemos ser ativos, agradando a Deus e amando os homens de modo prático. Uma parte da estratégia de Deus para fazer discípulos é que sejamos pessoas caracterizadas pela palavra "indo". BATIZANDO Cristo diz que uma das partes de fazer discípulos é batizá-los. Um dos significados básicos do batismo é simbolizar a entrada numa nova comunidade de fé - a Igreja. Cada ovelha tem que entrar no rebanho e fazer parte de um grupo. Entre outras coisas, o batismo significa que somos parte da família de Deus. A estratégia de Deus para fazer discípulos é formar grupos de discípulos em cada lugar. ENSINANDO O terceiro passo no discipulado é ensinar os discípulos. A palavra "ensinar" empregada na Bíblia significa, em grego, "levar alguém a aceitar algo novo". Este algo novo pode ser o desenvolvimento de novas habilidades ou de um novo entendimento sobre a vida. Jesus mandou ensinar "todas as coisas que vos tenho ordenado". Essas "coisas" são encontradas nos Evangelhos, em Atos e nas Epístolas, além do Antigo Testamento. Enfim, temos a Bíblia inteira para usar na tarefa de ensinar os discípulos. Ensinamos não somente meros conhecimentos da mente humana, mas como viver diante de Deus. Não queremos discípulos com as cabeças cheias de fatos. Queremos crentes maduros que sabem os mandamentos e os obedecem. A estratégia de Deus para o discipulado requer que ensinemos outros a viverem vidas obedientes. COMO DISCIPULAR Damos, a seguir, cinco passos básicos que indicam como desenvolver discípulos. São bem simples e, portanto, podem ser adaptados a qualquer situação. São apenas ossos. Cabe a cada um dar-lhes carne através da prática para torná-los vivos. 1. Formar Amizade O discipulado nasce do amor e do tempo gasto juntos. Não posso conhecer alguém sem passar tempo com ele. Para ensinar alguém a viver uma vida com Deus, não é suficiente pregar do púlpito. É fora do púlpito que o discípulo verá a sua vida e, se ela atrair o discípulo começará a imitá-la. Em 2Tm 3.10, Paulo menciona sete coisas que Timóteo devia seguir. Somente uma dessas coisas ele podia aprender observando Paulo pregando. As outras coisas ele aprendeu através da convivência. 2. Ensinar Verdades que Transformam Demonstre como a Bíblia é a base da nossa vida em Cristo, mostrando como Deus a aplica à sua vida cotidiana. Demonstre como Deus está transformando a sua vida. Há outras três coisas básicas que o discípulo deve aprender bem e praticar: a) Viver com Deus - Andar em comunhão com Ele, viver livre do pecado e vencer as tentações. b) Ter comunhão no corpo - amar os irmãos e saber viver em paz com outros discípulos. Ter uma participação ativa no Corpo de Cristo que é a Igreja. c) Lidar com o Mundo - saber testemunhar, ser sol e luz em cada situação e evitar conformação com o mundo. 3. Oração Mútua Não adianta trabalhar com alguém sem orar por ele. Quando oramos, Deus muda o conhecimento da cabeça para o coração. A Bíblia manda que oremos uns pelos outros. Este aspecto é essencial ao discipulado. Todos estão aprendendo e crescendo juntos. 4. Avaliação Mútua Periodicamente todos precisamos que outros falem a verdade diretamente conosco para que vejamos aonde estamos fracos. Estamos crescendo? Estamos falhando? Estamos ajudando outros a crescer? Estamos procurando amizades com não cristãos para levá-los a Cristo? Esta avaliação é uma parte integral do discipulado. É o que ajuda medir o progresso tanto do discipulador como do discípulo. 5. Transmitir a Outros Cristo deseja que sua obra continue avançando de geração em geração. Podemos dizer que o processo de discipulado foi válido quando o discípulo passou adiante o que aprendeu. Somente assim haverá crescimento da obra de Deus na face da Terra: quando houver multiplicação de mensageiros das boas novas do Evangelho. CONCLUSÃO O ministério que Deus nos deu não é somente pregar e administrar a igreja. Ele quer equipar todos os cristãos para serem ministros ou servos d'Ele. Seu método é que nós façamos discípulos. É muito mais fácil encher o templo de pessoas que vibram com o poder do homem que está dirigindo, demonstrando a solução de Deus para seus problemas. Encher o templo pode ser o primeiro passo. Entretanto, o ministério vai muito além disso. Deus quer que estas pessoas tenham um ministério mais amplo do que o do pastor, para que a obra d'Ele não pare, mas, siga em frente. Este é o discipulado verdadeiro: reproduzir o que Deus está fazendo na minha vida e treinar outro discípulo a reproduzir sua vida na vida de outros. Fonte: www.sepal.org.br |
Muitos dos problemas na relação entre pais e filhos se devem à falhas na comunicação. Em muitos momentos os pais não compreendem e se preocupam com algumas atitudes dos filhos. Nesta situação, o diálogo é um caminho fundamental para que exista maior participação e integração com os filhos. Existem porem várias formas de diálogo e os pais devem estar atentos a isso. Muitas vezes inclusive o silêncio é uma forma de expressão que deve ser respeitada e compreendida, e em outros momentos longos papos que revelem idéias e emoções podem fluir naturalmente. Comunicar implica em saber ouvir, perceber e compreender as varias maneiras de expressão de uma pessoa, que revelam suas emoções, idéias, vontades etc. assim como tentar ser percebido e compreendido em nossa forma de expressão. As crianças pequenas por exemplo, tem seu universo particular de comunicação.Não poderíamos esperar que uma criança de cinco anos conversasse transmitindo organização e maturidade de pensamentos ...