Pular para o conteúdo principal

Prisioneiro do Próprio Apetite

A história “Os Três Eduardos” de Thomas Costain, descreve a vida de Raynald III, um duque do décimo quarto século, que viveu no que hoje é a Bélgica.

Totalmente acima do peso, Raynald foi comumente chamado por seu apelido latino, Crassus, que quer dizer "gordo".

Depois de uma disputa violenta, o irmão mais jovem de Raynald, Eduardo, conduziu uma revolta bem sucedida contra ele. Eduardo capturou Raynald mas não o matou. Ao invés disso, ele o colocou num quarto no castelo de Nieuwkerk e prometeu que ele poderia recuperar o título e a propriedade dele assim que ele pudesse deixar o quarto.

Isto não teria sido difícil para a maioria das pessoas porque o quarto tinha várias janelas e uma porta de tamanho próximo ao normal, e nenhuma delas estava trancada. O problema era o tamanho de Raynald. Para recuperar a liberdade dele, ele precisava perder peso. Mas Eduardo conhecia o irmão mais velho, e cada dia ele enviava uma variedade de comidas deliciosas. Ao invés de fazer regime para sair da prisão, Raynald engordou mais.

Quando acusaram o Duque Eduardo de crueldade, ele tinha uma resposta pronta: "Meu irmão não é um prisioneiro. Ele pode sair quando ele bem quiser."

Raynald ficou naquele quarto durante dez anos e não foi libertado até depois que Eduardo morreu numa batalha. Mas a este ponto, a saúde dele já estava tão arruinada que ele morreu dentro de um ano. . . prisioneiro do seu próprio apetite.

Podemos ver nesta época do ano como o apetite pelo pecado cresce e começa a controlar a vida das pessoas. Alguns parecem totalmente fora de si. E, de fato estão sendo controlados e usados por forças que nem imaginam. É o resultado do pecado e seu apetite insaciável. É necessário o Cristão estar atento para esta seqüência para não brincar e acabar entrando no mesmo vício.

Rom 7:5-6; Tiago 1:13-15; 1 Pedro 4:3-5

“Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal” de Craig Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 229

Postagens mais visitadas deste blog

Já conversou com o seu filho hoje?

Muitos dos problemas na relação entre pais e filhos se devem à falhas na comunicação. Em muitos momentos os pais não compreendem e se preocupam com algumas atitudes dos filhos. Nesta situação, o diálogo é um caminho fundamental para que exista maior participação e integração com os filhos. Existem porem várias formas de diálogo e os pais devem estar atentos a isso. Muitas vezes inclusive o silêncio é uma forma de expressão que deve ser respeitada e compreendida, e em outros momentos longos papos que revelem idéias e emoções podem fluir naturalmente. Comunicar implica em saber ouvir, perceber e compreender as varias maneiras de expressão de uma pessoa, que revelam suas emoções, idéias, vontades etc. assim como tentar ser percebido e compreendido em nossa forma de expressão. As crianças pequenas por exemplo, tem seu universo particular de comunicação.Não poderíamos esperar que uma criança de cinco anos conversasse transmitindo organização e maturidade de pensamentos ...

Comentários que Destroem

Uma coisa que temos que entender nessa vida é que, apesar de todos os esforços para ser apreciado por todos e tentando fazer a coisa certa, há sempre comentários intencionados ou não para tentar destruir o que você quer fazer . Por alguma razão, as pessoas nunca concordam completamente com o que você faz, como você faz o que quer ser um herói, mas quando você faz algo que eles não aparecem, então você é um vilão. Não podemos passar a vida parar com os comentários tudo que eles querem é destruir você, se você está na vida para pagar a atenção para o quanto você fala ou o que você está criticando, então você nunca vai avançar. As pessoas tentam fazer os comentários  "construtivo" de seu ponto de vista, mas a realidade é que, em muitos casos, ser apenas um disfarce que como realidade traz destruição. As pessoas vão criticá-lo para parar o que você está fazendo e que nunca poderiam fazer e é tão fácil criticar, sentar no sofá para assistir que está saindo na TV é uma...

"Os jenízaros chegaram!"

Hoje a palavra "jenízaro" não nos diz nada.  Mas houve um tempo em que a mera menção desse nome encheu os corações de muitas pessoas de terror e medo. Os jenízaros eram as unidades de infantaria do Império Otomano, um corpo de elite dentro do exército turco. Mas a peculiaridade desse grupo de guerreiros é que nenhum deles era muçulmano de nascimento;  a maioria havia nascido nos lares de pais que professavam a fé cristã, mas haviam sido seqüestrados ou tomados como prisioneiros de guerra quando ainda eram crianças, para serem treinados no Islã e na arte da guerra. Em 1453, os jenízaros fizeram parte do exército de Muhammad II, o sultão que conquistou Constantinopla, o último bastião com influência cristã no império romano oriental.  O exército turco cercou a cidade por várias semanas, até que finalmente seus habitantes não puderam mais protegê-la.  Mas quando tentaram fugir, muitos caíram nas mãos desses combatentes islâmicos que nasceram em "lares cristão...