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NOÇÕES DE HERMENÊUTICA

INTRODUÇÃO
Diz-se que a palavra hermenêutica BÍBLICA deve sua origem no nome de Hermes, o deus grego que servia de mensageiro dos deuses, transmitindo e interpretando suas comunicações aos seus afortunados ou, com freqüência desafortunados destinatários. Em seu significado técnico, muitas vezes se define a hermenêutica como a ciência e arte de interpretação bíblica.Considera-se a hermenêutica como ciência porque ela tem normas ou regras, e essas podem ser classificadas num sistema ordenado.… considerada como arte porque a comunicação é flexível e portanto uma aplicação mecânica e rígida das regras às vezes distorcerá o verdadeiro sentido de uma comunicação.A teoria hermenêutica divide-se, às vezes em duas subcategorias - a hermenêutica geral e a especial. Hermenêutica geral é o estudo das regras que regem a interpretação do texto bíblico inteiro. Incluem os tópicos das análises histórico-cultural, léxico-sintática, contextual, e teológica. Hermenêutica especial é o estudo das regras que se aplicam a gêneros específicos, como parábolas, alegorias, Tipos e profecias.
Hermenêutica e a Exegese Somente após um estudo da canonicidade, da critica textual e da critica histórica e que o estudioso está preparado para fazer exegese. Exegese é a aplicação dos princípios da hermenêutica para chegar-se a um entendimento correto do texto. O prefixo ex (fora de) (para fora, ou de), refere-se á idéia de que o interprete está tentando derivar seu entendimento do texto, em vez de ler seu significado no (dentro) texto (exegese).Seguindo a exegese estão os campos gêmeos da Teologia bíblica e da teologia sistemática.
Teologia bíblica é o estudo da revelação divina no Antigo e Novo testamento. O Contrastando com à Teologia BÍBLICA, a Teologia Sistemática, organiza os dados bíblicos de uma maneira lógica antes que histórica.Quando interpretamos as Escrituras, h· diversos bloqueios a uma compreensão espontânea do significado primitivo da mensagem. Há um abismo histórico no fato de nos encontrarmos largamente separados no tempo, tanto dos escritores quanto dos primitivos leitores. A antipatia de Jonas pelos Ninivitas, por exemplo, assume maior significado quando entendemos a extrema crueldade e pecaminosidade do povo de NÌnive. (Jn 1: 1 - 3).Em segundo lugar existe um abismo Cultural, resultante de significativas diferenças entre a cultura dos antigos hebreus e a nossa.Um terceiro bloqueio à compreensão espontânea da Mensagem bíblica é a diferença lingüística. A BÍBLIA foi escrita em hebraico,aramaico e grego - três línguas que possuem estruturas e expressáveis idiomáticas muito diferentes da nossa própria língua. A mesma coisa pode acontecer ao traduzir-se de outras línguas,se o leitor ignorar que frases como. O Senhor endureceu o coração do Faraó, podem conter expressões idiomáticas que dão ao sentido primitivo desta frase algo diferente daquele comunicado pela tradução literal.Um quarto bloqueio significativo é a Lacuna Filosófica. Opiniões acerca da vida, das circunstâncias, da natureza do Universo,diferem entre as varias culturas.Portanto, a hermenêutica é necessária por causa das Lacunas históricas culturais, lingüísticas e filosóficas que obstruem a compreensão espontânea exata da Palavra de Deus.Exemplos de versículos com definições hermenêuticas da BÍBLIA: 2 - Tm 3: 16 2 - Pe 1: 21 No estudo da Bíblia, a tarefa do exegeta é determinar tão intimamente quanto possível o que Deus queria dizer em determinada passagem, e não o que ela significa para mim. Se aceitarmos o ponto de vista de que o sentido de um texto È o que ele significa para mim, então a Palavra de Deus pode ter tantos significados quantos forem seus leitores.A esta altura pode ser útil distinguir entre a interpretação e aplicação. Dizer que um texto tem uma interpretação válida (o significado pretendido pelo autor) não quer dizer que ele escreveu tem somente uma aplicação possível. Ex.: A ordem em Ef 4:27 tem um significado, mas ter· diferentes aplicações. Em Romanos 8 tem um significado, mas pode Ter múltiplas aplicações.Exemplo de versículos:1 Pe 1: 10 -12 Dn 12: 8 Dn 8: 27 João 11: 49 – 52 A BÍBLIA ensina que a rendição ao pecado torna-nos escravos dele e cega-nos à Justiça. (João 8: 34,Rm 1: 18 - 22, 6: 15 - 19, 1 Tm 6: 9; 2 Pedro 2: 19). Evangélicos conservadores são os que crêem que a BÍBLIA é totalmente sem erro, os evangélicos liberais crêem que a BÍBLIA é sem erro toda vez que fala sobre questões da salvação e da fé cristã, mas pode possuir erros nos fatos históricos e noutros pormenores.
Interpretação das Escrituras Os teólogos conservadores concordam em que as palavras podem ser usadas em sentido literal, figurativo ou simbólico. As três sentenças seguintes servem-nos de exemplo:
1. Literal - Foi colocada na cabeça do rei uma coroa cintilante de Jóias.
2. Figurativo - (Um pai bravo com o filho). Na próxima vez que me chamar de coroa você vai ver estrelas ao meio-dia.
3. Simbólico - Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. (apocalipse 12: 1).
Visão Panorâmica da História Princípios evangélicos encontrados em cada um dos seguintes períodos de interpretação bíblica.1 - Exegese Judaica Antiga 2 - Uso do Antigo Testamento pelo Novo Testamento 3 - Exegese Patrística * (100 - 600 d.C)4 - Exegese Medieval * * ( 600 - 1500 d. C)5 - Exegese da Reforma 6 - Exegese da Pós-Reforma 7 - hermenêutica Moderna. Além do mais, à medida que estudamos a história da interpretação, vamos vendo que muitos dos grandes Cristãos (e. g,Orígenes, Agostinho, Lutero) entenderam e aceitaram princípios hermenêuticos melhores do que os que praticaram. *Agostinho (354 -430) Em termos de originalidade e gênio, Agostinho foi de longe o maior homem de sua Época. Em seu livro sobre a doutrina Cristã, ele estabeleceu diversas regras para exposição da Escritura, algumas das quais estão em uso até hoje. Entre suas regras encontramos as seguintes, conforme resumo de Ramm : (1 o) -(O Intérprete deve possuir fé cristã autêntica 2 o) - Deve-(se Ter em alta conta o significado literal e histórico da escritura. 3 o) - A Escritura tem mais que um significado e portanto o método alegórico e adequado. (4 o) - Há significado nos números bíblicos.(5 o) - O antigo testamento é documento Cristão porque Cristo está retratado nele do principio ao fim. (6 o) - Compete ao expositor entender o que o autor pretendia dizer e não introduzir no texto o significado que ele expositor,quer lhe dar.(7o) - O interprete deve consultar o verdadeiro credo Ortodoxo. (8 o) - Um versículo deve ser estudado em seu contexto, e não isolado dos versículos que o cercam.(9o) - Se o significado de um texto é obscuro, nada na passagem pode constituir-se matéria da fé ortodoxa.(10 o) - O Espírito Santo não toma o lugar do aprendizado necessário para se entender a Escritura. O interprete deve conhecer hebraico, grego, geografia e outros assuntos.(11o) - A passagem obscura deve dar preferência a passagem clara.12 o ) - O expositor deve levar em consideração que a revelação é progressiva.Ele Justificou suas interpretações alegóricas em 2 CorÌntios 3:6.(Porque a letra mata, mas o espírito vivifica), querendo com isso dizer que uma interpretação literal da BÍBLIA mata, mas uma alegórica ou espiritual vivifica.** - A interpretação foi amarrada pela tradição, e o que se destacava era o método alegórico.O sentido quádruplo da Escritura engendrado por Agostinho era a norma para a Interpretação bíblica. Esses quatro níveis da significação, expressos na seguinte quadra que circulou durante este período, eram tidos como existentes em toda passagem bíblica.A letra mostra-nos o que Deus e nossos pais fizeram;A alegoria mostra-nos onde está oculta a nossa fé;O significado moral dá nos as regras da vida diária. A analogia mostra-nos onde terminamos nossa luta.
Análise Histórico - Cultural e Contextual. Determinar o ambiente geral histórico e cultural do escritor e de sua audiência.
a. Determinar as circunstâncias históricas gerais.
b. Estar cônscio das circunstâncias e normas culturais que acrescentam significados a determinadas ações.
c. Discernir o nível de compromisso espiritual da audiência.
(2o) Determinar o objetivo que o autor tinha em escrever um livro,mediante:
a. Notar as declarações explícitas ou repetição de frases.
b. Observar as seções parenéticas ou hortativas.
c. Observar os problemas omitidos ou os focalizados.
(3o ) Entender como a passagem se enquadra em seu contexto imediato.
a. Apontar os principais blocos de material no livro e mostrar como se ajustam num todo coerente.
b. Mostrar como a passagem se encaixa na corrente de argumento do autor.
c. Determinar a perspectiva que o autor tencionava comunicar - numenológica ou fenomenológica.
d. Distinguir entre verdade descritiva e verdade prescritiva.e. Distinguir entre detalhes incidentais e o núcleo de ensino da passagem.f. Indicar a pessoa ou categoria de pessoas para
as quais a passagem se destinava.· Análise Léxico-Sintática… o estudo do significado de palavras tomadas isoladamente (lexicologia) e o modo como essas palavras se combinam (sintaxe),a fim de determinar com maior precisão o significado que o autor pretendia lhes dar.Assim quando Jesus disse: Eu sou a porta, eu sou a Videira e Eu sou o pão da Vida., entendemos essas expressões como comparações, conforme ele tencionava.A análise Léxico-sintática fundamenta-se na premissa de que embora as palavras possam assumir uma variedade de significados em contextos diferentes, elas têm apenas um significado intencional em qualquer contexto dado.
Os Sete passos seguintes foram comentados para a elaboração de uma análise léxico-sintática:
(1o) - Apontar a forma literária geral.
(2o) - Investigar o desenvolvimento do tema e mostrar como a passagem sob consideração se enquadra no contexto.
(3o) - Apontar as divisões naturais (parágrafos e sentenças) do texto.
(4o) - Indicar os conectivos dos parágrafos e sentenças e mostrar como auxiliam na compreensão da progressão do pensamento.*(Obs.:)
(5o) - Determinar o que significam as palavras tomadas individualmente.a. Apontar os múltiplos significados que uma palavra possuía no eu tempo e cultura.b. Determinar os significados únicos, que o autor tenha em mente em dado contexto.**(Obs.:)
(6o). Analisar a sintaxe para mostrar de que modo ela contribui para a compreensão de uma passagem.
(7o). Colocar os resultados de sua análise em palavras não técnicas,de fácil compreensão que comuniquem com clareza o significado que o autor tinha em mente.*(Obs.:) -Examinemos Gálatas 5:1 que diz: Permanecei, pois,firmes e não vos submetais de novo a jugo de escravidão.Tomado isoladamente, o versículo poderia ter qualquer de diversos significados: poderia referir-se á escravidão humana, á escravidão política, à escravidão ao pecado, e assim por diante. O pois indica, contudo, que este versículo é a aplicação de um ponto que Paulo apresentou no capitulo anterior. Uma leitura dos argumentos de Paulo (Gálatas 3:1 - 4 :30) e de sua conclusão (4:31) esclarece o significado do outrora ambíguo 5:1.Paulo está incentivando os gálatas a não se escravizar de novo ao jugo do legalismo (i.e. esforçar-se por ganhar a salvação pelas boas obras).*
(Obs.:) Significados da Palavra. Em sua maioria, as palavras que sobrevivem por longo tempo numa língua adquirem muitas denotações (significados específicos) e conotações (implicações complementares). As palavras ou frases podem Ter denotações vulgares e também técnicas. As denotações literais podem,finalmente,conduzir a denotações metafóricas.As palavras também possuem conotações, significados emocionais implícitos, não declarados explicitamente.
Como descobrir denotações: Por exemplo, duas palavras gregas que significam amor (agapaoe phileo), de fato têm significados diferentes (e.g., João 21:15 -17) ; contudo, de quando em quando parecem ter sido usadas como sinônimos (Mateus 23:6, 10:37; Lucas 11:43, 20: 46).Também se forçarmos as palavras em todas as suas denotações,cedo estaremos produzindo exegese herética. Por exemplo, a palavra grega sarx pode significar: A parte sólida do corpo excetuando-se os ossos (1Co 15:39) A substância global do corpo (Atos 2:26) A natureza sensual do homem (Cl 2:18). A natureza humana dominada por desejos pecaminosos (Rm 7:19).Embora esta seja apenas uma lista parcial de suas denotações,podemos ver que se todos esses significados fossem aplicados à palavra conforme se encontra em João 6:53, onde Cristo fala sobre sua própria carne, o intérprete estaria atribuindo pecado a Cristo.A palavra grega Moranthei,registrada em Mateus 5:13, pode significar-se tornar-se tolo ou tornar-se insípido. Neste caso o sujeito da sentença é sal, e assim, a segunda denotação (Se o sal vier a ser insípido) È escolhida como a correta.A poesia hebraica, caracteriza-se por paralelismo, o paralelismo hebraico pode classificar-se em três tipos básicos: sinonímico,antitético e sintético. No paralelismo sinonímico a Segunda linha de uma estrofe repete o conteúdo da primeira, mas com palavras diferentes ex.: Salmo (103:10). Não nos trata segundo os nossos pecados,Nem nos retribui consoante as nossas iniqüidades.No paralelismo antitético a idéia da Segunda linha contrasta agudamente com a da primeira.O Salmo 37:21 proporciona-nos um exemplo:O Ímpio pede emprestado e não paga,O justo, porém, se compadece e dá. No paralelismo sintético a Segunda linha vai mais longe ou
completa a idéia da primeira. O Salmo 14:2 È um exemplo: Do céu olha o Senhor para os filhos dos homens,para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus.·
(Análise Teológica 1o) - Determinar sua própria perspectiva da natureza do relacionamento de Deus com o homem.(2o) - Apontar a implicações desta perspectiva para a passagem que você está estudando.(3o) - Avaliar a extensão do conhecimento teológico disponível às pessoas daquele tempo.(4o) - Determinar o significado que a passagem possuía para seus primitivos destinatários à luz do conhecimento que tinham.(5 o) - Indicar o conhecimento complementar acerca deste tópico que hoje temos disponível por causa de revelação posterior.Entre as várias teorias citamos:
Teoria Dispensacional - O dispensacionismo, È uma dessas teorias que as pessoas parecem aceitar com plena confiança ou amaldiçoar, poucas assumem posição neutra. Ele tem sido chamado de a chave para dividir corretamente as Escrituras e alternativamente a mais perigosa heresia encontrada presentemente dentro dos círculos cristãos.O padrão da história da Salvação é visto como três passos que se repetem com regularidade ; (1) Deus dá ao homem um conjunto específico de responsabilidades ou padrão de obediência,(2) O homem não consegue viver à altura desse conjunto de responsabilidades e,(3) Deus reage com misericórdia concedendo um novo conjunto de responsabilidades, isto é, uma nova dispensação.Os dispensacionalistas, identificam entre quatro e nove dispensações: o número costumeiro é sete ou oito, (se o período da tribulação for considerado com uma dispensação à parte). Dispensação da inocência ou Liberdade (Gênesis 1: 28 - 3:6. Dispensação da consciência (Gênesis 4:1 - 8:10) Dispensação do Governo Civil (Gênesis 8:15 - 11:9) Dispensação da Promessa (Gênesis 11:10 a Êxodo 18:27) Dispensação da Lei Mosaica (Êxodo 18:2 a Atos 1:26) Dispensação da Graça (Atos 2:1 - Apocalipse 19:21) Dispensação do milênio (a mais conhecida passagem bíblica que descreve este período é o capitulo 20 do Apocalipse.Esta crença baseia-se em parte, nalgumas das notas da BÍBLIA. Por exemplo, a nota que acompanha João 1:17 (declara).Como dispensação a graça começa com a morte e ressurreição de Cristo. (Romanos 3:24-26, 4:24,25). O ponto de prova já não é obediência legal como a condição de salvar, mas aceitar ou rejeitar a Cristo, tendo as boas obras como fruto da Salvação.A base da salvação em cada era é a morte de Cristo, a exigência para a salvação em cada era é a fé; o objeto da fé em cada era é Deus, o conteúdo da fé muda nas várias dispensações. Evidentemente se a Teoria dispensacional é correta, então ela representa um poderoso instrumento hermenêutico, e instrumento decisivo se devemos interpretar as promessas e ordens bíblicas corretamente. Por outro lado, se a teoria dispensacional é incorreta, então aquela que ensina tais distinções poderia correr sério risco de trazer sobre si próprio os juízos de Mateus 5:19.
Teoria Luterana - Lutero acreditava que devemos distinguir com cuidado entre duas verdades bíblicas paralelas e sempre presentes: A Lei e o Evangelho. A Lei refere-se a Deus, em seu ódio ao pecado, seu juízo e sua era. O Evangelho refere-se a Deus em sua graça, seu amor, e sua salvação.Um modo de distinguir Lei e Evangelho é perguntar : isto fala de julgamento sobre mim? Nesse caso, é a Lei. Em contraste, se a passagem traz consolo, ela é o Evangelho.
Teoria das Alianças -A aliança da Graça é o acordo entre Deus e o pecador, na qual Deus promete salvação mediante a fé, e o pecador promete uma vida de fé e obediência. Todos os crentes do Antigo Testamento bem como os crentes nossos contemporâneos, são parte da aliança da Graça.Por exemplo, Jr 31:31 - 32 diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor e firmarei nova aliança Com a casa de Israel E com a casa de Judá.Não conforme a aliança Que fiz com seus pais.No dia em que os tomei pela mão,Para os tirar da terra do Egito;Porquanto eles anularam a minha Aliança.Não obstante eu os haver desposado.Ex.: em (Hebreus 8: 6,13) O Antigo testamento fala de diversas alianças:Gênesis 6 :18 Gênesis 9 : 8 – 17 Gn 15 : 8,18 ; 17: 6 – 8 Êx 6 : 6 – 8 Sl 89 : 3,4, 26 – 37 Jr 31: 31 – 34 Gl 3: 17 – 22 Conceito de graça - Hebreus 4: 1 – 2 Atos 20:24O salmo 103 - canta a misericórdia e o imutável amor de Deus em palavras sem paralelo em toda a BÍBLIA.
Lei - Três aspectos da Lei. O cerimonial (as observâncias rituais que apontavam para a frente, para a expiação final em Cristo), o Judicial ou civil ( as leis que Deus prescreveu para uso no governo civil de Israel) e o Moral ( o corpo de preceitos morais de aplicação universal,
permanente, a toda a humanidade).O aspecto cerimonial da lei abrange os vários sacrifícios e ritos cerimoniais que serviram como figuras ou tipos que apontavam para o Redentor vindouro (Hb 7-10). Vários textos do antigo testamento confirmam a concepção do significado Espiritual Exs.: Lv 20:25,26;Salmos 26:6, 51:7,16,17;Is 1:16.Diversos textos do novo testamento diferenciam o aspecto cerimonial da lei e apontam para seu cumprimento em Cristo (e.g,Marcos 7:19 ; Ef 2:14 - 15; Hb 7: 26 - 28 ; 9: 9 - 11;10:1,9).O aspecto Moral da lei :Exemplos: Rm 8: 1 - 3; Rm 3: 31;Rm 6 ;1 Co 5;1 Co 6: 9 – 20 Objetivos da lei:Exemplos: Gl 3: 19;1 Tm 1: 8 - 11; Gl 3: 22 - 24;João 14:15;João 15:10;1 João 3:9;1 João 4:16 - 19.Ministério do Espírito Santo:Exemplos At 1: 4 - 8; Is 63: 10 - 14 ;Nm 27:18; Jz 3:10; Êx 31: 1 - 6; Jz 13: 25; Jz 14:6 ; Jz 15:14;1 Sm 10: 9-10; Sl 51:11;1 Pe 1: 10 - 12;2 Pe 1: 21;Ag 2:5; Lc 1:15;Lc 1: 67 - 69;Lc 2: 25 - 27;João 14:17;João 20:22;João 7: 39;João 14: 26.
Outros fatores.Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a edificação na justiça.Ex.: 2 Tm 3:16 – 17.

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Comentários que Destroem

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